Olá pessoal,agora vou falar da raça fox paulistinha,uma raça desenvolvida aqui no Brasil!Vejam uma foto deles:
CARACTERÍSTICAS FÍSICAS
- O Terrier brasileiro, popularmente conhecido como Fox paulistinha, é um cão de porte médio. Esta raça foi desenvolvida no Brasil, provavelmente, a partir do cruzamento do Fox Terrier de pelo liso com cachorros de fazenda brasileiros.
- Possuem entre 32 e 40 cm (machos adultos) e 30 a 38 cm (fêmeas adultas) na cernelha*.
- O peso do Fox paulistinha fica entre 8 e 10 quilos.
- Possuem uma coloração com fundo branco e marcações em preto (mais comum), cinza ou marrom.
- Na cabeça, o fox paulistinha possui uma máscara preta, marrom ou cinza.
- As orelhas do fox paulistinha são pendentes e no formato triangular.
- Possuem cauda íntegra, porém em determinadas linhagens podem nascer com cauda curta ou até mesmo sem cauda.
- Esta raça de cão não apresenta tendência para o desenvolvimento de patologias, porém deve haver o cuidado padrão com a higiene do cão, principalmente, no controle de pulgas e carrapatos.
COMPORTAMENTO E TEMPERAMENTO:
- O fox paulistinha é um cão independente.
- Possui um comportamento marcado pela alegria e agitação.
- É um ótimo cão para crianças, pois adoram participar de brincadeiras.
- O fox paulistinha é muito ágil e inteligente.
- O adestramento desta raça de cão é feita de forma rápida e tranquila.
- Com a família mantém um comportamento tranquilo e carinhoso, porém estranham muito a chegada de estranhos.
- Por serem muito observadores, são ótimos para fazer o papel de cães de guarda e alerta. São também indicados como cães de companhia.
* cernelha: ponto mais alto do ombro do cachorro, antes do pescoço. A altura dos cães é medida da cernelha até o chão.
HISTÓRIA E CURIOSIDADES:
O terrier brasileiro ou fox paulistinha, como também é chamado, apesar de comprovada a existência histórica desta raça em vários estados do Brasil, originariamente foi mais comum no interior do Estado de São Paulo, por isso é mais comum o nome fox paulistinha, do que o nome de registro, terrier brasileiro, que foi criado por ocasião do processo de registro da raça, também sempre foi conhecido no Rio Grande do Sul como fox, e em Minas Gerais como foquinho.[2][3] Foi a terceira raça de cão originalmente brasileira a ser reconhecida pela Federação Cinológica Internacional, e é a segunda com reconhecimento mais antigo das que ainda são reconhecidas.
Não se tem certeza de suas exatas origens, mas há três hipóteses mais difundidas, a oficial, que consta no padrão oficial da raça terrier brasileiro, diz que descendem de cães do tipo terrier trazidos da Europa pelas esposas dos filhos de fazendeiros, que muito comumente, a partir de meados do século XIX e início do século XX, iam estudar na Europa, e quando retornavam, muitas vezes casados, traziam pequenos cães do tipo terrier, que eram muito comuns entre as famílias mais abastadas de Londres e Paris nesta época, possivelmente eram das raças parson russel terrier, jack russel terrier e fox terrier de pelo liso, que eram raças muito comuns na Inglaterra neste período. E estes cães ao cruzarem com cães das fazendas no Brasil, e no campo sendo aproveitados na caça, na guarda e em menor escala no pastoreio de ovelhas, teriam criado em poucas gerações uma nova raça. Com o desenvolvimento das grandes cidades, os fazendeiros e suas famílias migraram para os grandes centros urbanos, desta forma o fox paulistinha sofreu outra mudança de ambiente que teria contribuido em sua formação. Onde inclusive teve a importante função de guardar as mercadorias dos armazéns da ação predatória de roedores.
Há outra hipótese bem forte, e com dados históricos que diz que cães de tipo terrier, sem precisão de raça definida, viajavam como caçadores de ratos em navios mercantes, principalmente nos ingleses, desde o século XIX. Os cães teriam sido tripulação fixa nestas embarcações devido ao receio que a população européia tinha da peste negra, e os cães ajudavam no controle dos ratos. E ao aportarem em portos brasileiros, teriam cruzado com cães locais adaptados as características ambientais brasileiras, e assim acredita-se que o terrier brasileiro teria se originado.[2] Este mesmo processo teria criado outras raças em outros países. Uma ultima hipótese menos difundida diz que o terrier brasileiro é um cão autóctone da região onde é hoje o Estado de São Paulo.
Tendo o mesmo padrão racico desde 1920, a primeira tentativa de reconhecimento ocorreu em 1964, mas pelo baixo número de registros o processo foi cancelado. Depois de muito trabalho por parte de alguns criadores, a raça recebeu o reconhecimento provisório em 1995 e o definitivo em 2006. Esse processo é feito pela FCI, com sede na Bélgica e que tem uma série de regras a serem cumpridas antes do reconhecimento definitivo (como comprovar ausência ou controle de doenças genéticas, número mínimo de exemplares sem parentesco próximo, ninhadas que nasçam homogêneas, etc
Informações e imagens retiradas dos sites:Sua Pesquisa e Wikipédia
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