Raça Akita

Akita: um cão afetuoso, protetor e muito corajoso

CARACTERÍSTICAS FÍSICAS

- A raça akita tem como origem o Japão e possuem aparência que lembram os lobos.

- Os cães machos da raça Akita medem, em média, entre 65 e 70 cm (altura na cernelha*) e as fêmeas entre 57 e 63 cm.

- O peso desta raça varia de 33 a 50 kg.

- A pelagem destes cães é dupla, sendo que a pelagem de cima é reta e dura e o subpêlo denso e macio.

- Podem apresentar as seguintes cores: branco, sésamo (pelagem vermelha com pontas pretas), vermelho e tigrado.

- As orelhas são longas e com as pontas arredondadas.

- Os olhos são de tamanho pequeno e formato triangular.

- As orelhas dos akitas são ligeiramente inclinadas para frente e portadas eretas.

- Possui cauda grossa e forte.

COMPORTAMENTO E TEMPERAMENTO:

- O akita é um cão geralmente afetuoso, seguro, protetor e bem corajoso.

- Outra característica importante dos cães akitas é a paciência que possuem.

- Usa os latidos somente em ocasiões necessárias. Costuma uivar quando está necessitando de alguma coisa.

- É uma raça de cães possessiva com relação aos donos e território. Esta característica torna o aita um ótimo cão de guarda.

- Para atender os chamamentos do dono necessita ser educado e adestrado desde cedo.

* cernelha: ponto mais alto do ombro do cachorro, antes do pescoço. A altura dos cães é medida da cernelha até o chão

HISTÓRIA E CURIOSIDADES:

O Akita ou Akita Inu é uma raça de cães originária do Japão. O nome foi dado em relação à província de Akita, de onde a raça é considerada originária. "Inu" significa cão em japonês, e muitas vezes o animal é referido como "Akita-ken" (um trocadilho, pois a palavra "província" é pronunciada "ken" em japonês)

Acredita-se que havia uma grande migração de pessoas entre o Japão e a Ásia antes que estas duas áreas se separassem. Foi durante esta época que os cães foram introduzidos no Japão. Ossos de cães do tipo Spitz foram encontrados em sepulturas da Era Jomon (8000 a.C. a 300 a.C).

Após a separação das ilhas que compõe o Japão da grande massa de terra, as embarcações passaram a ser necessárias para se viajar entre as ilhas e o continente e isso diminuiu muito a migração.

A diferenciação entre os cães do tipo spitz iniciou-se a partir do isolamento das regiões e os cães tornaram-se mais apropriados para as necessidades de caça de cada área. Estes cães tornaram-se menos genéricos em aparência com a diminuição da variedade de cruzamentos, porém o tipo básico do spitz permaneceu nestes cães.

A partir do final da Era Jomon, a caça tornou-se popular e muitos ossos de cães foram encontrados junto a outros restos mortais, especialmente na parte nordeste do Japão, junto ao Oceano Pacífico. Mais tarde, na Era Yayoi (300 a.C. a 300 d.C), houve uma diminuição do número de ossos caninos encontrados em sepulturas. Porém, os cães representados em pratos e estatuetas de barro desta era tinham as orelhas eretas e caudas enroladas como os atuais cães japoneses.

Existem referências a cães em alguns livros de história japonesa como o Kojiki (uma crônica do Japão Medieval de 712 d.C) e Nihon Shoki (As Crônicas do Japão da era Yayoi). Na Era Kamakura (1185- 1333) há relatos sobre cães de briga. As briga de cães também eram muito populares na Era Edo (1603 a 1868).

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